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Nascer do Sol e rapel no Morro Dois Irmãos

Nascer do Sol e rapel no Morro Dois Irmãos

Aventurar-se na mata no escuro é um desafio empolgante que poucos têm a oportunidade ou coragem suficiente para experimentar. Uma façanha que precisa entrar na lista de quem curte fazer trilhas e busca superar seus limites. 

Subir o Morro Dois Irmãos, no Vidigal, enquanto a cidade dorme é um esforço que será proporcionalmente recompensado quando o sol começar a nascer, promovendo um show de cores no céu. São 360º de cartões-postais em um dos cenários mais emblemáticos do Rio de Janeiro. 

Para completar com um pouco de adrenalina, uma via de cerca de 15m de rapel. Ideal para estreantes nesse esporte de aventura radical, mas também para aqueles mais experientes que buscam admirar a beleza do Rio de ângulos que só os mais aventureiros têm o privilégio de desfrutar. 

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Vamos juntos nessa? 

O nascer do sol no Morro Dois Irmãos é um espetáculo singular que justifica acordar enquanto a cidade dorme para subir a trilha até o “irmão maior”. O acesso fica no Vidigal, onde turistas e visitantes são bem-vindos já que a comunidade está acostumada a ser ponto turístico e tem hostels e bares badalados. 

A formação rochosa, junto com o seu “gêmeo menor”, é um símbolo inconfundível da zona sul carioca. No topo, a panorâmica cheia de cartões-postais para todos os lados fica ainda mais fascinante com a mudança de cores no céu ao amanhecer. 

Antes de testemunhar esse momento especial e riscar mais uma experiência inédita da sua lista, é preciso encarar cerca de 40 minutos em um percurso de nível leve para moderado. A lanterna é essencial para iluminar o chão irregular que exige atenção do início ao fim. 

Praticamente todo o percurso é de subida, mas sem o sol fica bem mais fácil completá-lo. Os mirantes pelo caminho revelam as luzes de São Conrado e da Rocinha sob vigilância da Pedra da Gávea com seu contorno definido pelo contraluz da Barra da tijuca. 

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Ao chegar no topo, prepare-se para uma imagem difícil de esquecer: o Cristo Redentor iluminado abraçando a cidade, a Lagoa e seu contorno de coração realçado pelas luzes e, se der sorte, o céu salpicado de estrelas com a lua cintilante… É possível ver, ainda, a orla

do Leblon ao Arpoador se destacando na escuridão para completar um cenário que nos lembra o porquê desta ser a Cidade Maravilhosa. 

Quando achar que já é o bastante, prepare-se para um show de cores que vai do preto, passando pelo roxo e o azul com faixa rosada. Depois, um tom laranja intenso antes do sol aparecer completamente e revelar o que a escuridão escondia. 

Enquanto sente a brisa fresca da madrugada, vai ser difícil não pensar o quanto valeu a pena o esforço físico e a força de vontade em abreviar o sono para desfrutar de um momento único. Aproveite para contemplar e refletir... 

Depois, que tal um pouco de adrenalina com esporte de aventura? Uma via de 15m para descer de rapel ideal para iniciantes, mas imperdível até para os mais experientes por permitir observar uma das vistas mais representativas da beleza do Rio de um outro ângulo. Você pode descer com até 5 pessoas para compartilhar esse momento especial. Tudo sendo devidamente registrado pelo fotógrafo da equipe. 

Para o rapel no Morro Dois Irmãos, é preciso ter no mínimo 1m de altura, pelo menos 6 anos de idade e até 120kg. Instrutores experientes cuidam da segurança, orientam sobre o uso do equipamento e o acompanham na descida. 

Uma trilha de terra de cerca de dois minutos nos leva de volta ao topo onde podemos aproveitar mais um pouco dos 360º que permite admirar, ainda, a Pedra da Gávea e uma imensidão azul onde o Atlântico e o céu se encontram. 

Um dia para guardar na memória e no coração! Vem com a gente em mais essa aventura porque A RIO RADICAL NUNCA PÁRA!!! 

Onde fica o Morro Dois Irmãos? Comunidade do Vidigal, zona sul do Rio
Grau de dificuldade da trilha: leve para moderada 

O que levar: 2L de água, lanche leve, protetor solar, repelente e sacola para descartar o lixo que produzir. 
O que usar: roupas confortáveis, calçado adequado para trilhas e um boné/chapéu.

Autor: Monique Mendes, jornalista e @nativadomundo

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